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Anna Freud, nascida em dezembro de 1895 foi a filha caçula de Sigmund e Martha Freud e a única entre os seis filhos do casal a seguir os passos do pai no que se refere a sua profissão. Anna Freud igualmente trabalhou enquanto professora, adentrando-se na sociedade psicanalítica de Viena apenas em 1923, através do escrito de “Fantasias de Espancamento e Devaneios”. Anna é considerada uma das pioneiras da psicanálise com crianças, encontrando no seu caminho uma outra psicanalista que se tornara sua rival: Melanie Klein. Melanie Klein formulava uma nova prática de análise infantil, enquanto Anna, mesmo concordando a existência de certas lacunas, ainda seguia o caminho indicado por seu pai. Sua prática psicanalítica se desenvolvia por meio de orientações pedagógicas, estabelecendo um intermédio entre a criança e seus pais, vendo como impossível o estabelecimento de relações transferenciais com o analista. Uma de suas principais contribuições se refere a publicação do seu livro O Ego e seus mecanismos de defesa em 1936, por meio de qual Anna irá discorrer sobre como instintivamente tentamos proteger o nosso Eu com uma variedade de defesas. Anna Freud destaca dez tipos de mecanismos de defesa, iniciaremos pela Anulação: um mecanismo pelo qual o indivíduo se comporta de forma a anular instantaneamente uma ação ou ideia anterior desagradável. Negação: refere-se a uma recusa de perceber fatos perturbadores ou angustiantes. Projeção: atribuição de sentimentos negativos ou ruins (que estão presentes no próprio sujeito) ao outro. Introjeção: é a incorporação de valores de outros indivíduos para si. Racionalização: substituição de um motivo assustador por alguma outra explicação mais segura. Regressão: retorno a posição infantil em situação complexas e problemáticas. Repressão: repreensão de desejos, ideias e afetos que são perturbadores. Deslocamento: quando se desloca um impulso para um outro alvo. Formação reativa: tomada de comportamentos e sentimentos que são opostos ao desejo real. Sublimação: é a canalização de desejos para a realização de outras atividades que são socialmente aceitas.