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O consumidor, quando está conectado a Internet, tem basicamente três desejos, três necessidades, que são como um farol-guia e nos ajudam a entender seu comportamento. Essas três necessidades, criadas e satisfeitas pelo próprio consumidor, são: informação, diversão e relacionamento. Ou seja, quem dita as regras agora é o consumidor, a partir das suas escolhas do que ele quer ver, interagir ou simplesmente ignorar. E para evitar serem excluídas das preferências do público, as empresas precisam aprimorar sua comunicação no ambiente digital a fim de conquistar e manter a sua atenção. Engajamento: é a métrica originada da interação do consumidor com o conteúdo da marca, ou seja, do envolvimento que esse consumidor demonstra a partir das suas reações no perfil da empresa nas redes sociais. Para Kotler (2017, p. 131), “com a humanização das marcas, o engajamento do cliente está ganhando importância. Ele rompe as barreiras entre as empresas e os consumidores e permite que interajam como amigos”. Veja que a comunicação digital é ampla e composta por uma diversidade de formas de ações, modos de comunicar e principalmente de mensuração daquilo que é implementado. Essas são características muito específicas da comunicação digital, se comparada com a comunicação que acontece nos meios de massa. Chamo então a atenção sobre o importante ponto: o engajamento pode ser tanto positivo quanto negativo. Além disso, para atingir o objetivo esperado em relação ao engajamento, saiba que é necessário desempenhar esforço, comprometimento, investimento e instrução por parte da marca. Veja no infográfico a seguir, algumas dicas para melhorar o engajamento nas redes sociais. Descrição da Imagem: a imagem apresenta um infográfico predominantemente na cor azul e dividido em cinco partes, sendo uma embaixo da outra, cada uma delas com texto e um ícone. Começando pelo topo, temos o título Dicas de engajamento nas redes sociais digitais em fonte azul clara e fundo azul escuro. Logo abaixo, temos a primeira parte em fundo azul claro e com o texto em azul escuro: Enquete e caixa de perguntas - Enquetes e caixas de perguntas se tornaram uma forte estratégia para interagir, aproximar-se do público e principalmente conhecê- lo melhor, acompanhado do ícone de uma lâmpada. Em seguida, temos a segunda parte em fundo cinza claro e o texto Vídeos - O formato de vídeo tem mostrado grande potencial para atrair a atenção do público. As plataformas oferecem essa opção em diferentes formatos e tempos, acompanhado do ícone do play do vídeo. Logo abaixo temos a terceira parte em fundo azul claro e o texto Influenciadores - Trabalhar em parceria com algum influenciador (mídia paga) é uma boa estratégia para aumentar o engajamento da empresa nas redes sociais. Muitas marcas têm feito isso acompanhado do ícone de ilustração de um celular com um boneco na tela segurando um megafone. Já a quarta parte em fundo cinza tem o texto Vá Até Seu Público - Não podemos esperar que o público venha espontaneamente até nós. É importante fazer um investimento em conteúdo pago para gerar visibilidade acompanhado do ícone ADS e a mão de clique (que remete à mídia paga) e, por último, a quinta parte em fundo azul escuro temos o texto Conteúdo Original - O conteúdo precisa ser relevante, autoral e original para se tornar atrativo ao público. É recomendado que se aproprie de um tema e seja referência no assunto para gerar confiabilidade. E então diversificar os formatos em cada rede social acompanhando o ícone de um diamante. Veja que o engajamento está ligado ao fato de provocar emoções positivas nas pessoas, fazendo com que elas apresentem algum tipo de reação em relação ao conteúdo. Para se obter uma taxa de engajamento satisfatória, não basta utilizar apenas um tipo de ação e sim um conjunto delas que trabalham concomitantemente. 3. Conteúdo: há um ditado que diz “o conteúdo é rei”! Isso porque nós, enquanto público, passamos a consumir muito mais informação, principalmente nas redes sociais. Os consumidores não aceitam mais o apelo imperativo do “compre meu produto porque eu estou dizendo que ele é bom”. Esse tipo de frase não tem mais força, pois as pessoas estão mais exigentes sobre o que elas consomem e, portanto, querem saber mais sobre a empresa e seus produtos. Querem saber os diferenciais, o depoimento de quem já comprou, se a empresa presta um bom serviço pós-venda e se a experiência é realmente boa. E tudo isso envolve ter um bom conteúdo no ambiente digital. O conteúdo é multimidiático, sendo composto por textos, vídeos, imagens, hashtags, links, enquetes, pesquisa, formulários, e-books, blogs etc. 4. Presença: a presença digital define-se pelas ações que a marca realiza no ambiente digital. Isso envolve uma série de elementos e estratégias como: quais redes sociais ela atua; tipo do conteúdo; planejamento das mídias digitais; periodicidade de postagens; tom de voz; estratégias de interação com o público; tempo de resposta das interações; investimento em mídia paga, e assim por diante. De acordo com Gabriel (2010, p. 249), “a presença digital ocorre por meio de conteúdos digitais que representem algo”. Ainda do ponto de vista da autora (2010, p. 249-250) há 3 tipos de presença: a) a presença própria - a partir de conteúdos produzidos pela própria empresa; b) a presença gratuita - são os ativos digitais que a marca ganha de forma orgânica; c) a presença paga - quando há investimento em conteúdo pago. 5. Alcance: o alcance consiste na quantidade de pessoas que foram impactadas pela publicação ou pelo conteúdo disponibilizado no ambiente digital. É uma das métricas utilizadas para saber se aquele conteúdo é relevante ou não. Quando pensamos nas formas de relacionamento com o público por meio da comunicação digital, é importante ter em mente que não basta utilizar as mídias sociais como “vitrine”. É preciso estabelecer um planejamento estratégico de mídias sociais. De acordo com Karhawi e Terra (2021, p. 3): Faz-se necessário, nos dias de hoje, discutir a quase obrigatoriedade de presença digital das organizações com fins de garantir boa visibilidade e relacionamento. Visibilidade se faz crucial, uma vez que tanto organizações quanto indivíduos, pessoas comuns ou influenciadores digitais, operam na necessidade de estarem visíveis para se diferenciarem e atingirem suas audiências. Vamos pensar que somos bombardeados por uma avalanche de informações diariamente. Ao mesmo tempo que uma notícia importante aparece nas nossas redes sociais, ela é seguida e misturada com vários outros assuntos, como o lançamento do novo clipe da cantora de funk, o participante eliminado de algum programa competitivo, uma receita de bolo fácil e rápida de fazer, enchentes causadas pelas chuvas, e o que falam os candidatos das próximas eleições, por exemplo. Veja que tudo isso aparece numa velocidade enorme, em diversos dispositivos e plataformas, e nós vamos consumindo o que surge na nossa frente. Diante disso, as marcas utilizam estratégias de gerenciamento do conteúdo para atrair a atenção dos seus públicos. Isso ocorre por meio de conteúdo pago, apropriação de pautas vigentes no momento, entre inúmeras outras. A atenção ganhou espaço em comparação com o termo audiência. Tudo isso criou uma nova “moeda” para as estratégias de comunicação, que é a atenção. Sim, hoje vivemos no que chamamos de Economia da Atenção que consiste na forma como são administradas as informações, tendo como centro a atenção humana, num mundo altamente competitivo. Mas não basta captar a atenção. É preciso que, a partir dessa conquista, se estabeleçam formas de construir o relacionamento. Caso contrário, a empresa ficará em uma eterna briga pela atenção e não conseguirá avançar um pouco mais nesse relacionamento. Até aqui, tudo bem! Vamos seguir para as etapas do planejamento estratégico de comunicação digital. Observe as etapas na tabela a seguir: