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Vamos então passar por alguns deles: A mídia exterior é compreendida por meio dos espaços de mídia externa que se pode ver nas ruas ou estradas, também conhecida como OOH - OUT OF HOME, que na tradução livre é FORA DE CASA. É composta por outdoors, painéis, letreiros, displays em relógios de rua, abrigos de ônibus, lateral ou traseira do ônibus, entre outros. A mídia exterior, se bem utilizada, pode trazer ótimos resultados, pois permite que o público veja a mensagem mais vezes ao circular pela cidade. A comunicação deve ser mais direta, pois trata-se de uma "velocidade média", ou seja, a pessoa muitas vezes está dentro do carro ou do transporte público, que passa rápido pelo anúncio. Quando isso ocorre, o indivíduo deve ver, compreender e gravar a mensagem em questão de segundos, e é por essa razão que o formato permite o uso muito mais de imagens do que texto. São chamadas rápidas, com uma imagem impactante que complementa a comunicação. Em algumas cidades, como São Paulo, por exemplo, entrou em vigor a Lei Cidade Limpa, que proíbe o uso de outdoors pelas ruas. O objetivo é evitar a poluição visual na cidade, deixando-a com uma paisagem mais agradável: “ Em 2006, a Lei Cidade Limpa (Lei nº 14.223, de 26 de setembro de 2006) foi aprovada, desencadeando mudanças significativas na paisagem da Cidade de São Paulo. A publicidade foi retirada dos espaços públicos com a proibição dos outdoors e pinturas em fachadas que faziam propaganda de empresas e produtos. Além disso, a Lei regrou de forma rígida a permanência na paisagem dos chamados anúncios indicativos, que visam identificar as atividades exercidas nas edificações. Naquele momento, quando todos os anúncios foram retirados, a cidade se descobriu, com suas fachadas maltratadas, as mais modernas, muitas vezes sem nenhum cuidado de acabamento e, as mais antigas, com seus adornos sujos e abandonados. Com o passar dos anos, essas fachadas foram recuperadas e os anúncios indicativos se adequaram às novas regras. Durante esse período, a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana – CPPU (órgão colegiado municipal responsável pelo acompanhamento das políticas públicas referentes à paisagem urbana) produziu uma série de resoluções normativas com o intuito de esclarecer dúvidas e casos omissos de aplicação da lei, além de tornar os processos de aprovação mais eficientes (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2006, p. 2). Contudo, a Lei Cidade Limpa de São Paulo permite anúncios em relógios de rua e abrigos de ônibus que ficam espalhados por toda a cidade, como se pode ver na figura a seguir: Descrição da Imagem: Foto de avenida da cidade de São Paulo com display retangular vertical para publicidade de rua. À direita da imagem, está uma avenida ocupada por vários veículos, parados. À esquerda da foto está o canteiro que divide a avenida, bem como o display. A maior parte da imagem do display tem fundo cinza, com a foto de uma mulher, de pé, vista de frente, da cintura para cima. Ela está com os braços levantados, em arco, com as mãos quase se tocando acima da cabeça. Pele clara, usa os cabelos castanhos em forma de coque. Está vestindo uma camisa de manga longa com desenho de oncinha preta e branca, e detalhes em rosa nos punhos, na gola, e no centro da camisa, nos botões. Ao lado esquerdo dela está escrito em branco “A verdade sobre ser adulto”, e abaixo dela, em um retângulo branco, está escrito em preto e vermelho “YouTube / JoutJout”. Abaixo desse retângulo há um outro menor, horizontal, com fundo preto, que é um relógio digital informando “19º C” e ao lado direito da hora há o texto “AR BOA” com uma barra verde, indicando a qualidade do ar no momento. O display é sustentado à direita por um pilar levemente curvado para a esquerda, preto, grosso na base e fino na ponta, que está fixado no meio fio de uma avenida. Na avenida é possível carros pretos, brancos, cinzas, vermelho-escuros, azuis-escuros, e uma moto com seu motociclista. Há mais uma série de exemplos de mídia exterior, como outdoors nas vias de entradas de aeroportos, rodovias estaduais e federais, bem como displays digitais nas calçadas. Esse tipo de mídia vem apresentando algumas inovações interessantes que, por meio digital (DOOH - Digital Out Of Home), oferecem interatividade com o público. Em alguns casos, as marcas podem oferecer, por meio desses displays, a experimentação de perfumes, por exemplo. Com as inovações, esse tipo de veículo abriu o leque para a criatividade das marcas e agências. Veja como é possível ir além dos formatos tradicionais, como é apresentado no case do TikTok Awards. Para divulgar o evento do prêmio, foi criada a ação “Trava no close”, que consistia em: uma montagem; em 5 displays; em locais estratégicos de São Paulo; com iluminação especial; e um tapete vermelho para que as pessoas tirassem fotos em frente ao display. O case está disponível no QR Code . Recomendo que assista, pois vale a pena. Para indicar o OOH ou DOOH em seu plano de mídia, pesquise quais empresas prestam esse serviço na cidade que irá atuar. Isso é importante, porque nem todas atendem a todo o Brasil, porém há vários veículos de OOH que atendem a diversas cidades do Brasil. Apenas para citar algumas delas: OTIMA; JCDecaux; INVIRON; HELLOO; Grupo Royal Mídia; entre tantas outras. Outro tipo de veículo que tem chamado a atenção das empresas anunciantes são os conhecidos como mídia interior ou mídia indoor, e que são disponibilizados dentro de estabelecimentos comerciais, prédios, lojas, shoppings, aeroportos e metrô. Este tipo de veículo possui uma enorme gama de formatos de pontos de mídia eletrônica e analógica. Vejamos alguns exemplos de onde essas mídias podem ser encontradas: Pontos de espera - chamam a atenção do público e entretem enquanto esperam. ■ Salas de espera; ■ Restaurantes; ■ Consultórios; ■ Salas de embarque. Pontos de circulação - chamam a atenção em ambientes de alta rotatividade de pessoas. ■ Escadas rolantes (no corrimão, na entrada e saída da escada, nos degraus e no vidro lateral); ■ Painéis dentro dos vagões do metrô; ■ Painéis nas estações de metrô e ônibus, corredores dos shoppings, aeroportos; ■ Elevadores de prédios residenciais e comerciais; ■ Painéis nos espelhos de banheiros. Com relação às estratégias de conteúdo aplicadas neste tipo de veículo, estes podem ser apresentados em formato estático, em vídeo e também interativo. São classificados em: conteúdo informativo, que divulga as notícias jornalísticas do dia, a previsão do tempo, as condições de trânsito, a cotação da bolsa e informações das redes sociais, por exemplo; conteúdo publicitário, para lançamento de produtos, ou de branding; e conteúdo de entretenimento. As vantagens de se utilizar mídia interior no plano é que a comunicação fica bem segmentada e direcionada ao público que se quer atingir. A disputa pela atenção do público diminui visto que ele está dentro de um local demarcado. Considere, agora, sobre a mídia televisiva. Quando pensamos no veículo de massa, logo pensamos na TV aberta, pois segundo dados publicados no site www.gov.br (QR Code) - Ministério das Comunicações, “atualmente, 96% dos domicílios brasileiros têm um ou mais aparelhos de televisão”. Baseado nesses dados, juntamos outros publicados no mesmo site do governo brasileiro em 27 de agosto de 2021, os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que estimam que a população brasileira atingiu o número de 213 milhões de habitantes em 2021. Isso significa que, aproximadamente, pouco mais de 204 milhões de brasileiros possuem acesso à TV aberta no país. Já no caso da TV por assinatura, o cenário muda um pouco. Segundo dados da ANATEL, o número de assinaturas da TV paga no Brasil, em março de 2020, estava em aproximadamente 16.3 milhões de assinantes. Com a pandemia iniciada desde 2020, e a subsequente perda de receita e desemprego, houve uma queda no número de assinantes por cancelamento ou falta de pagamento. Outro motivo se dá também pelo aumento de usuários que optaram por manter somente os serviços de streaming, como Netflix, Amazon Prime, Disney Plus, entre outros. Mesmo com a disponibilidade desses serviços de streaming e TV por assinatura, a comunicação em TV aberta ainda é considerada uma excelente estratégia para divulgação de campanhas e anúncios. Um exemplo disso é o caso do programa Big Brother Brasil transmitido pela Rede Globo, que garante um alto faturamento de mídia à emissora a cada edição. Um dos pontos que podem estar relacionados a esse fenômeno é que ainda há uma alta confiabilidade, pelo público, nas comunicações da mídia televisiva em comparação com a internet. Além disso, a influência da televisão permite que esse veículo entregue bons resultados aos seus anunciantes num período mais curto. A mídia televisiva vem, ao longo dos anos, se adaptando ao novo cenário digital que se apresentou e modificou nossa forma de consumo de informação e entretenimento. As emissoras têm buscado oferecer conteúdo integrado entre seu canal de TV e o conteúdo on-line, por exemplo, o serviço GloboPlay, que entrega conteúdo exclusivo para assinantes. Essa prática é adotada por outros veículos como os portais de notícias e empresas de streaming. Quanto aos formatos de anúncios da mídia televisiva, estes podem variar muito e há uma enorme variedade de opções, que vão desde o tradicional comercial de 30 segundos, até vinhetas, merchandising, menções de apresentadores, quadros próprios, boletins e projetos especiais. Os custos ainda são muito altos para veiculação de anúncios neste veículo, mas os resultados ainda são bem interessantes.