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Os algoritmos também estão presentes nos diversos produtos da empresa Google, e todos eles são alimentados com informações da nossa interatividade no ambiente digital. Partindo desse princípio, podemos pensar que o mercado da comunicação, por meio desses algoritmos, extrai, processa e classifica informações de indivíduos para os objetivos de negócio. Estes dados são a essência fundamental para a elaboração de estratégias comunicacionais que serão pensadas e apresentadas pelos profissionais de comunicação. Resumindo os temas que abordamos nesta unidade, podemos compreender que o mercado da comunicação está em constante transformação. Esse cenário se dá tanto pela presença das tecnologias digitais e dos sistemas inteligentes de comunicação e informação, quanto pelas mudanças de comportamento do público consumidor que utiliza as redes sociais – e fazem com que tanto empresas e agências de comunicação se adaptem para acompanhar tais transformações. E isso reflete na formação do perfil profissional que deseja atuar nesse mercado que, por sua vez, deve estar sempre atualizado e capacitado. Vamos agora resgatar um pouco do que falamos e relacionar com o exercício que você realizou. 1. as agências: com a presença dos sistemas inte ligentes baseados em algoritmos, capazes de extrair dados sensíveis de usuários, as agências estão se reinventando para trabalhar não somente com as audiências (quantidade de pessoas presentes nas mídias), mas sim com uma segmentação de público muito mais afunilada e aprofundada. Essa segmentação vai para além de dados referentes ao estilo de vida, chegando inclusive às necessidades e características emocionais das pessoas. Desse modo, as agências são capazes de entregar soluções mais humanizadas e estratégicas, capazes de envolver as pessoas e então obter resultados eficazes. 2. os profissionais: o profissional de comunicação precisa demonstrar ao mercado, de forma clara, quais são suas competências e habilidades, não somente no que tange o conhecimento da área, mas também domínio das tecnologias. Além disso, é importante ter capacidade analítica de dados para tomada de decisões em menor tempo e, principalmente, saber que, mesmo com as tecnologias inteligentes, há uma enorme importância nas relações humanas. 3. os consumidores: também sofreram mudanças comportamentais, de consumo e de interação com empresas e outros públicos. Por estarem mais conectados e com acesso à informação em tempo real, por meio de dispositivos como o celular, têm a possibilidade de decidir o que, de quem e quando consumir algo, portanto são mais exigentes. O consumidor espera mais das empresas e tem a capacidade crítica de analisar a atuação corporativa. Adicionalmente, sua atenção é disputada por várias empresas que querem oferecer algo a ele. Houve um deslocamento do poder de decisão, que agora está em suas mãos. Em resumo, para fazer essa engrenagem rodar, as agências e os profissionais de comunicação precisam conhecer seus públicos de maneira mais aprofundada. Conquistar a atenção de um determinado grupo de consumidores tornou-se um desafio para as empresas, visto que eles possuem uma enorme gama de possibilidades para decidir o que é melhor para si.