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Ástor Pantaleón Piazzolla nasceu em 11 de março de 1921 na cidade argentina de Mar del Plata, tendo sido filho único de um casal de imigrantes italianos. Em 1925, a família se radicou em Nova York, onde permaneceria por mais de uma década. Ástor se envolveu com a música desde cedo: aos 8 anos ganhou de seu pai seu primeiro bandoneón e aos 9 começou a estudar música clássica com um pianista húngaro. Aos 14 anos, teve um encontro com Carlos Gardel, ao participar como extra no filme “El Día que me Quieras”. O pequeno bandoneonista chegou a ser convidado para integrar a nova turnê de Gardel, mas seus pais não o autorizaram. Meses depois, Gardel e sua equipe viriam a falecer em um acidente de avião. Ástor Piazzolla casou-se duas vezes e teve dois filhos, Daniel e Diana. Faleceu no dia 4 de julho de 1992, quase dois anos depois de sofrer um derrame cerebral. Seus restos descansam em um cemitério particular nas aforas de Buenos Aires. Entre seus discos fundamentais, destacam-se: Astor Piazzolla y su Orquesta Típica (1946-1948), Octeto Buenos Aires (1955), El Tango (1965, com poemas de Jorge Luis Borges), María de Buenos Aires (1968), Libertango (1974) e The Central Park Concert (1987). A obra-prima de Ástor, segundo sua própria opinião, foi Adiós Nonino, um emotivo réquiem escrito em 1959 em memória à morte de seu pai, a quem chamava carinhosamente de Nonino (vô em italiano). Entre suas composições mais célebres também se encontram Libertango, Fuga y misterio, Decarísimo, Milonga del ángel, La muerte del ángel, Balada para un loco, Oblivion, Buenos Aires hora cero, além de peças representando as quatro estações portenhas.